Ele prometeu melhorar o transporte público na cidade. Outro desafio é manter a educação em primeiro lugar entre as capitais.
EDNALDO CÍCERO FREITAS Jornalista redacao@edcicero.com.br
A posse de Dr. Pessoa como prefeito de Teresina, em 1º de janeiro de 2021, vai além de uma simples mudança de gestor na administração municipal.
Muda, também, o grupo político sentado na principal cadeira do Palácio da Cidade. Por décadas, a Prefeitura de Teresina foi dominada pelo PSDB.
As últimas seis eleições municipais foram vencidas pelo economista Firmino Filho – que neste 31 de dezembro de 2020 encerra o seu quarto mandato – e pelo médico Sílvio Mendes.
Mas o domínio desse grupo político vem de bem antes, com o professor Wall Ferraz, que foi eleito na década de 1990 pelo então PMDB. Só depois ele entrou para o PSDB.
Os tucanos deixam o poder com a população insatisfeita com o transporte público, em especial com o sistema de integração e a falta de ônibus para atender a população.
O MDB assume o comando do município com esse desafio. Trata-se de um problema antigo. Uma solução não virá da noite para o dia, mas é preciso haver melhorias importantes no setor.
A PSDB deixa obras essenciais sem conclusão.
Uma delas é a galeria da zona Leste da cidade, cuja construção se arrasta há vários anos. Enquanto isso os moradores da região enfrentam alagamentos das ruas e das casas.
A obra do elevado que vai ligar as avenidas Barão de Gurgueia e Henry Wall de Carvalho, na altura do cruzamento com a BR-316, na zona Sul, está parada há meses.
O trânsito ali é caótico, com desrespeito à sinalização principalmente pelos motoristas de carretas e caminhões. Há risco de acidentes graves.
Talvez o maior desafio da nova administração será manter Teresina como a melhor capital brasileira em qualidade na educação.
O professor Kleber Montezuma, que perdeu a eleição no segundo turno para o Dr. Pessoa, transformou o ensino fundamental de Teresina é uma referência nacional.