Os números da pesquisa mostram que o Maranhão ficou em segundo lugar entre os estados com maior queda no número de nascimentos em 2022.
EDNALDO CÍCERO FREITAS editor-chefe redacao@edcicero.com.br
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou quarta-feira (27) os números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, com dados coletados nos cartórios do país. Esse tipo de pesquisa foi iniciado em 1974. Veja o que diz o último levantamento:
Nascimentos
Em 2022, os cartórios registraram 2,54 milhões de nascimentos, o que representa uma queda de 3,5% em relação ao ano anterior. As maiores quedas ocorreram no Nordeste (6,7%) e no Norte (3,8%). Entre os estados, Paraíba (9,9%) e Maranhão (8,5%) lideram o ranking.
A pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgada hoje (27) pelo IBGE, mostra que, em 2022, houve 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de registro civil de pessoas naturais, um aumento de 4,0% em relação a 2021. Todas as regiões tiveram aumento, com destaque para o Sul, que apresentou acréscimo de 9,5%.
Casamentos
O IBGE registrou 970 mil casamentos em 2022. O aumento foi de 4,0% em relação a 2021. Todas as regiões tiveram aumento, com destaque para o Sul, que apresentou acréscimo de 9,5%.
“Desde 2015, o número de casamentos vem apresentando tendência de queda. Houve um decréscimo ainda mais expressivo entre 2019 e 2020, com estreita relação com o cenário de pandemia e as orientações sanitárias de distanciamento social”, explica Klívia Brayner, gerente da pesquisa Estatísticas do Registro Civil.
Casamento homoafetivo
Segundo o IBGE, houve 11 mil foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Esse número representa 1,1% dos registros, mas é 19,8% maior que em 2021. Trata-se de um recorde da série. A maioria das uniões homoafetivas foi entre mulheres (60,2%).
Número de divórcios aumentou 8,6%
A pesquisa mostra que 420 mil divórcios foram concedidos em 1ª instância ou realizados por escrituras extrajudiciais, um aumento de 8,6% em relação ao total de 2021 (386,8 mil), sendo que 26,5% dos casos ocorrerem na região Centro-Oeste e 14,0%, no Nordeste.
Segundo o IBGE, os homens se divorciam em idades mais avançadas (44 anos) que as mulheres (41).
Com informações do IBGE