EDNALDO CÍCERO FREITAS Editor-chefe redacao@edcicero.com.br
O Piauí gerou 3.015 postos de trabalho de carteira assinada em março, um aumento de 0,86% em relação ao período anterior. Foi o terceiro estado na criação de vagas de emprego.
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No mês passado, foram registradas 14.051 admissões contra 11.036 desligamentos.
De janeiro a março deste ano, o Piauí somou 4.009 empregos formais. Esse número é a diferença verificada entre o total de 38.266 vagas criadas e a quantidade de demissões, 34.257. Nos últimos doze meses, o estado criou 20.450 novos empregos, o saldo de 150.920 contratações contra 130.464 rescisões.
Em termos relativos, o Piauí foi o terceiro estado em criação de oportunidades de trabalho com carteira assinada, perdendo apenas para o Acre (1,13%) e Goiás (1,02%).
De acordo com a pesquisa do MTE, o setor de serviços foi o que mais empregou em março, com 1.538 vagas, seguido do comércio, reparação de veículos automotores e bicicletas, com 939 postos. Já a construção civil perdeu 220 empregos no mês.
Números nacionais
O país criou 244.315 postos de trabalho com carteira assinada em março, sendo que nos três primeiros meses do ano, o acumulado é de 719.033 vagas formais geradas.
O setor que mais gerou empregos no mês foi o de serviços, com 148.722 vagas, seguido do comércio (37.493), da indústria (35.886) e construção (28.666). Somente o setor da agropecuária ficou negativo, com perda de 6.457 postos de trabalho.
As unidades da federação com maior geração foram São Paulo, que gerou 76.941 postos de trabalho, crescimento de 0,6%, com destaque para o setor de serviços que criou 46.451 vagas; Minas Gerais, com geração de 40.796 postos (+0,9%); e Rio de Janeiro, que criou 22.466 postos (+0,7%) no mês.