Os trabalhadores defendem que sejam apenas notificados para a regularização do carro ou motocicleta em 30 dias.

As entidades que representam os trabalhadores por aplicativos (Assenap, Aamapi, Amatepi, Sindmapi e Coopertapp-PI) estarão reunidas nesta segunda-feira (6), às 9h, na praça da Paróquia de Fátima, na zona Leste de Teresina, para pedir a volta da lei que proibiu, durante a pandemia, a apreensão de carros e motos de trabalhadores por aplicativos durante a abordagem feita em blitz.
De lá, eles vão sair em direção ao prédio da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), passando pela Ponte da Frei Serafim e pela Câmara Municipal de Teresina. A comissão dos representantes das categorias será recebida às 10h pelo presidente da Câmara Municipal, Enzo Samuel, e às 11h pelo presidente da Alepi, Franzé Silva.
A presença maciça de blitze nas últimas semanas tem provocado em milhares de trabalhadores uma mobilização que pede prazo para regularização de documentação em atraso dos veículos.
As entidades afirmam que estão de acordo com a realização das blitze, pois ajuda no combate da criminalidade, no entanto, defendem que o trabalhador por aplicativo com a documentação em atraso passe pela abordagem, sem apreensão do veículo ou multa, mas que sejam notificados a resolver o problema em 30 dias.
Com essa medida, as blitze terão maior eficácia, pois trabalhadores não teriam mais que avisar os colegas através de grupos no WhatsApp sobre os locais da fiscalização.
Segundo Erico Luiz, presidente da Cooperativa de Transportes por Aplicativos do Piauí (Coopertapp-PI), “um abaixo assinado será encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Franzé Silva, para que a mesma medida que impedia a apreensão de veículos de trabalhadores por aplicativos durante a pandemia, possa voltar, somada a possibilidade da retirada de juros e formas de parcelamentos que ajudem o trabalhador a regularizar o seu veículo”.