Trata-se de um paciente de São Paulo, vindo da Itália. No Piauí, doença já matou mais de 3,3 mil pessoas.
EDNALDO CÍCERO FREITAS jornalista redacao@edcicero.com.br
Há um ano, 26 de fevereiro, o Brasil registrou o primeiro caso de novo coronavírus (covid-19). Foi em São Paulo. O paciente havia retornado da Itália, seriamente afetada pela pandemia que já ganhava o mundo.
A primeira morte de brasileiro por covid-19 ocorreu em 17 de março. No Piauí, aconteceu dez dias depois. A vítima era prefeito de uma cidade do interior.
O país chegou a 251.498 vidas perdidas para o coronavírus na quinta-feira, 25. O Piauí atingiu a marca de 3.305 óbitos.
A situação está incontrolável, com lotação de hospitais e escassez de leitos de UTI para as pessoas contaminadas em todos os estados brasileiros.
Atualmente, o estado passa por uma medida de toque de recolher – um paliativo na luta contra a doença.
O governador Wellington Dias tentou baixar um decreto com restrições rigorosas para combater o avanço do coronavírus. Recuou.
Entre elas, estava previsto o fechamento do comércio, bares e restaurantes, entre outras atividades, por um período de 15 dias. Houve gritaria e muita manifestação em Teresina. Foram manifestações a favor de aglomerações. Ou seja, pró-covid. O lucro acima das vidas.
Pressionado, ele deixou de lado a recomendação do comitê responsável pelo acompanhamento da pandemia no estado e decretou medidas mais brandas.
Ele pediu colaboração dos piauienses. Os mesmos que promovem festas clandestinas, participam de aglomerações, não usam máscara e viajam nos feriados.
O isolamento social rigoroso ainda é um remédio necessário, em um país com vacinação lenta e sem perspectivas de apressar o processo. Afinal, as vacinas chegam em conta-gotas, resultado do pouco caso do governo federal no enfrentamento da crise sanitária.