Segundo pesquisa do IBGE, a esperança de vida do piauiense passou de 71,4 anos para 71,6 anos em dois anos.
EDNALDO CÍCERO FREITAS Jornalista redacao@edcicero.com.br
A expectativa de vida do piauiense nascido em 2019 aumentou para 71,6 anos, de acordo com pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira (26). Em 2018, a estimativa era 71,4 anos.
Neste intervalo, com base nos dados do instituto, a população do estado ganhou uma sobrevida de pouco mais de dois meses.
O Piauí está à frente apenas do Maranhão, que tem a menor esperança de vida do país, ou seja, 71,4 anos. No outro extremo está Santa Catarina (79,9 anos), ficando 3,3 anos acima da média nacional (76,6 anos).
A Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil, feita pelo IBGE, usa os dados até 1º de julho do ano anterior.
As mulheres são mais longevas. No Piauí, elas podem viver até 76 anos, uma vantagem de 8,6 anos em relação aos homens, que morrem mais cedo por várias causas. Uma delas é a violência.
Além do Piauí, as maiores diferenças entre o tempo de vida entre homens e mulheres foram observadas em Alagoas (9,5 anos), na Bahia (9,2 anos) e em Sergipe (8,5 anos).
Em nove estados a expectativa de vida ao nascer das mulheres ultrapassa os 80 anos, a maioria nas regiões Sul e Sudeste do país, com exceção do Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
O estudo do IBGE também revela que uma criança nascida em Santa Catarina vive 15,9 anos a mais que outra do Piauí.
Com informações do IBGE